Nesse tempo, o lado boêmio de minha alma adorava cantar "...meu coração vagabundo, quer guardar o mundo, em mim..." Quando se é jovem tudo é no superlativo, nada menor pode ter validade nesse tempo. Eu tinha sonhos de conhecer o mundo com uma mochila nas costas e os cabelos soltos ao vento.
Hoje, no outono de minha vida, sinto que o lado boêmio de minha alma continua tão sonhador quanto na juventude. Não deu conhecer o mundo inteiro, mas viajei bastante e posso dizer que guardo em mim o sentimento do mundo, como diz Carlos Drummond de Andrade.
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