Eu sempre gostei do domingo. Quando pequena era o dia em que meu pai não trabalhava, era dia de ir ao Parque Municipal andar de cavalinho. Depois, quando adulta a posição se inverteu e o domingo passou a ser o dia em que eu não trabalhava e podia ficar em casa com meus filhos, ir com eles à praia, fazer passeios no zoológico, ir ao teatro infantil ou cinema.
Depois que eles cresceram e tiveram vida própria, quando eu morava no Rio de Janeiro, era o dia em que o calçadão ficava mais animado. Eu costumava caminhar todos os dias na beira da praia, mas aos domingos, quando o transito fica fechado em toda a orla , uma multidão de mães e filhos davam um colorido especial à paisagem. Era muito gostoso fazer minhas caminhadas em meio a esse burburinho que também incluía desviar de carrinhos, patins, bicicletas e cachorros.
Sinto falta disso em Belo Horizonte, principalmente agora que caminhar faz parte da recuperação. Meu diz que minha cidade só tem morro, que tudo é subida. Ele tem razão. Caminhar aqui é bem mais complicado e acabo dando voltas nos quarteirões mais planos perto de minha casa. Mas isso não altera o colorido e a alegria dos domingos, meu dia favorito na semana.
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